7 POEMAS PARA UM MUNDO NOVO
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Vila Velha de Ródão

7/21/2020

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No primeiro filme a ser rodado fomos a um local muito especial para mim. A terra dos meus pais. Há anos que lá não ia. Depois de ter perdido os meus avós, o sítio tinha-se esvaziado de sentido para mim. Foi, por isso, uma viagem com tanta descoberta quanto nostalgia. Recuperei a bigorna de sapateiro do meu avô Raimundo bem como outros objectos de família. Por coincidência ou não, dei com um livro também do meu avô, um manual escolar da quarta classe de Botânica e Agricultura. Dado que estamos a trabalhar com elementos da Natureza, pareceu-me que estava lá à espera que eu voltasse para me confirmar a pertinência deste projecto e desta pesquisa.

No dia 21 de Julho, ao final da tarde, filmámos no rio Tejo, atravessando de barco as Portas de Ródão e avistando uma série de grifos, espécie de abutres maiores que as águias que voam entre os rochedos deste local. Foi uma aventura conseguir equilibrar e conseguir tocar a Hárvore (instrumento musical: árvore + harpa) no barco. Mas foi uma bela viagem encerrada com uma recompensa: uma bela sopa de peixe no Restaurante do Vasco.

Na madrugada seguinte subimos ao Castelo do Rei Vamba e fomos presenteados ao nascer do sol com uma bela neblina sobre os rochedos das Portas de Ródão. Um pouco abaixo do miradouro conseguimos equilibrar (praticamente?) a Hárvore e filmámos durante as horas que o calor permitiu.

De regresso a Lisboa, ainda conseguimos visitar um dos próximos locais de filmagem...

Fernando Mota
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fotos © Mário Melo Costa
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